Cinquenta e oito nações produzem 85% do petróleo do mundo, 90% dos diamantes e 80% do cobre, gerando trilhões de dólares em lucros anuais. O futuro desses países depende de quão bem eles gerenciam seu petróleo, gás e minerais. Um teste que reprova a maioria dos governos.
Estudo feito pelo Revenue Watch Institute, que monitora o setor, mostra que ainda há um longo caminho para aumentar a transparência e responsabilidade das indústrias extrativas. Usando o Índice de Governança de Recursos (RGI), a pesquisa avaliou os países segundo quatro componentes fundamentais da boa governança: ambiente institucional e legal; reporte transparente de receitas e práticas; segurança e controle de qualidade; e ambiente favorável para negócios.
A constatação é de que apenas 11 dos países (menos de 20 %) possuem padrões satisfatórios de transparência e prestação de contas para a sociedade. O relatório aponta que mesmo entre os países no topo do ranking ainda existem medidas na contramão de uma gestão de recursos mais transparente. O Brasil, por exemplo, não publica seus contratos com a indústria extrativa, mesmo caso do Chile.
Fonte: Revista Exame