Oficinas e roteiros
As oficinas do processo prospectivo constituem um exemplo de verdadeira formação-ação, na medida em que dão aos participantes as condições indispensáveis para uma participação ativa na reflexão prospectiva. Mas o grupo não se limita a ser consumidor de formação, é também produtor de reflexão sobre o problema proposto.
Nestes encontros, os participantes são familiarizados com os métodos e as ferramentas do processo prospectivo para identificar e hierarquizar em comum os principais desafios do futuro sobre o desenvolvimento do Arranjo Produtivo de Gemas, Joias e Artesanato Mineral de Cristalina – GO no horizonte a ser definido e identificar pistas para a ação.
Na prospectiva, o termo oficina ou “workshop” é freqüentemente utilizado para designar sessões organizadas de reflexão coletiva. Encontramos este termo, desde há muitos anos, tanto na França, como em outros paíse europeus. O carácter modular destas oficinas bem como a facilidade de sua realização prática permitem a adaptação a todas as situações. Devido à sua simplicidade e rapidez de execução, estas oficinas aproximam-se de técnicas como a “quick environmental scanning technique” (QUEST) de Burt Nanus (1982).
Os participantes do seminário dividem-se em subgrupos compostos de oito a doze pessoas, no máximo, que se reúnem em várias sessões de trabalho por aproximadamente duas a quatro horas. Eles fazem a reflexão, dentre os seis tipos de oficinas relacionadas abaixo, sobre o Arranjo Produtivo de Gemas, Joias e Artesanato Mineral de Cristalina – GO, no horizonte a ser definido:
– a caça às “idéias recebidas”;
– a antecipação das “mudanças e rupturas … às ações”;
– a identificação dos “freios e inércias … às ações”;
– as árvores de competências do passado, presente e furuto;
Se o número de participantes, do seminário, ultrapassarem a 48 pessoas, algumas oficinas serão repitidas, sendo elas: “antecipação das mudanças e rupturas … às ações” e a “identificação de freios e inércias … às ações”.
Estas oficinas, são organizadas em torno de dois grandes princípios:
1°. permitir uma grande liberdade de expressão a todos os interlocutores (tempo de reflexão individual em silêncio, recolhimento de todas as idéias por escrito);
2°. canalizar a produção dos participantes (nomeadamente através de uma gestão rigorosa do tempo e, sobretudo, através do recurso sistemático de técnicas, tais como: a classificação das idéias, a hierarquização, etc.).
É no decurso das sessões de síntese, organizadas no final destas oficinas, que os diferentes grupos partilham as suas reflexões e as comparam.
As oficinas constituem um preâmbulo precioso, senão indispensável, a qualquer reflexão prospectiva. A sua execução é simples e a sua metodologia facilmente apropriável. Eles devem, em primeiro lugar, servir de rampa de lançamento para um processo de reflexão prospectiva em comum. No fim dessas oficinas, os participantes adquirem, assim, um melhor conhecimento dos problemas a estudar. E ficam em posição de definir em comum um tema e um método de trabalho adaptado às limitações de tempo e de meios e aos objetivos pretendidos (o método só fica completamente validado após algumas semanas de consolidação).
Variáveis Chave
Aprofundamento das Variáveis-chave identificadas
O aprofundamento das variáveis-chave é importante para a realização da Análise Estrutural, que identifica quais variáveis-chave serão motoras e quais serão dependentes. Essa identificação somente será possível se houver o aprofundamento das variáveis-chave.
A estrutura de aprofundamento de cada variável-chave elaborado pelo grupo de participantes deverá ser a seguinte:
• Nome da Variável Completo
• O nome curto (expressão mnemônica)
• Descrição da variável
• Evoluções Passadas
• Variáveis que provocaram as evoluções
• Situação atual das variáveis provocadoras das evoluções
• Tendências Futuras das variáveis provocadoras
• Rupturas Futuras das variáveis provocadoras
• Definição de Hipóteses
• Referência Bibliográfica
Acesse as 27 Variáveis Chave no link abaixo.