Comércio Exterior do Setor Mineral

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A balança comercial da indústria extrativa mineral, incluindo petróleo e gás, apresentou para o ano de 2010 um superávit de US$27,21 bi, fruto de exportações de US$34,95 bi (17,32% do total exportado no período) e importações de US$7,74 bi (4,26% do total importado no período). Já no primeiro semestre de 2011 o superávit foi de US%16,62 bi. Esse saldo positivo foi resultado de exportações da ordem de US$21,85 bi (18,47% do total exportado no período) e de importações que somaram US$5,23 bi (4,96% do total importado no período).

Conforme o gráfico abaixo verifica-se que o comercio exterior está apresentando resultados positivos e crescentes no comparativo dos três últimos semestres. Comparado com o primeiro semestre de 2010 o primeiro semestre de 2011 apresentou crescimento percentual das exportações, importações e do saldo comercial de 78,5%, 52,8% e 88,4% respectivamente.

 A análise do comércio exterior do setor mineral foi feita englobando os bens primários do setor (dos grupos dos metálicos, não metálicos, energéticos, fertilizantes e gemas/diamantes). Também foram selecionados bens semimanufaturados de ouro e ferronióbio que, pela particularidade de seus processos produtivos, concentram suas produções não em bens primários, mas em bens semimanufaturados. Dessa maneira, além dos bens minerais primários foram incluídos os bens semimanufaturados de ouro e ferronióbio.

A exportação do primeiro semestre de 2011 teve como principal país de destino a China. Outros países também se destacaram como destino de nossos produtos minerais foram Japão, Alemanha, Coréia do Sul, França e Estados Unidos. No que tange a nossa pauta de exportação para o período cabe destacar o ferro foi a principal substancia, totalizando US$18,38 bi (ou 84,1% do valor exportado). Outras substâncias que tiveram destaque foram ouro (US$1,02 bi), nióbio (US$1,01 bi) e cobre (US$664 mi). Todas elas também tiveram suas exportações aumentadas em relação ao primeiro semestre de 2010. Esses aumentos foram de 93,3% para o ferro, 34,2% para o ouro, 35,9% para o nióbio e 21,8% para o cobre.

Para as importações do primeiro semestre de 2011 os principais países de origem foram: Estados Unidos, Austrália, Canadá e Chile. Quanto às substancias da nossa pauta de importação as principais foram carvão (US$2,54 bi), potássio (US$1,46 bi), cobre (US$616 mi) e enxofre (US$215 mi). Todos estes produtos tiveram aumento de suas importações se comparados com o primeiro semestre de 2010. Tais aumentos foram de 54,6% para o carvão, 64,3% para o potássio, 40,8% para o cobre e 55,2% para o enxofre.

Além da análise já feita para o primeiro semestre de 2011 é relevante informar que a perspectiva é que o final do ano a alta demanda externa por minérios não deva ser alterada, possibilitando a manutenção do ritmo de crescimento da exportação. Já a importação deverá ter um crescimento menos intenso uma vez que existe a perspectiva de uma expansão menos acentuada na economia nacional.

Dessa forma, o comercio exterior dos bens minerais fechará esse ano promovendo uma importantes contribuição para as contas externas do país por apresentar um alto saldo comercial superavitário.

Fonte:  DNPM

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