Dados do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral) apontam que, em 2015, houve um crescimento da atuação feminina no setor de mineração. Vale a pena destacar que o crescimento observado corresponde a vagas preenchidas em todas as categorias profissionais, ou seja, em cargos de gerência e nas ocupações operacionais.
Exemplos de superação e satisfação das mulheres na atuação em algumas mineradoras do Estado, como Alcoa e Cadam, serão abordados na quinta edição do Anuário Mineral do Pará, que será lançado dia 17 de março, no espaço São José Liberto, pelo Simineral. Com foco no conhecimento, a publicação traz como tema “Conhecimento e Mineração – forças que transformam o mundo”.
Quando perguntadas sobre como avaliam o crescimento na quantidade de mulheres que trabalham nas empresas mineradoras e se acreditam que hoje elas se interessam mais por atividades dessa área, buscando cada vez mais conhecimento para atuar nesse setor, as repostas são semelhantes. “Penso que a mulher está descobrindo outras áreas de atuação. A mineração tem atraído mais porque estamos encontrando espaço para isso e percebendo que é um trabalho possível de ser exercido por nós, além de ser uma atividade em franco crescimento no mercado global. Em Juruti, onde temos operações de bauxita, as mulheres representam mais de 18% da mão de obra. Temos várias mulheres em cargos de liderança inclusive”, comenta Ana Celeste Campos, gerente de relações governamentais da ALCOA. Pensamento compartilhado com Tatiane Nobre, coordenadora de suprimentos da CADAM, que corrobora sucintamente: “Nós mulheres estamos cada vez mais buscando novos desafios e a mineração é um deles”.
O destaque para as mulheres é grande. Elas geralmente tendem a crescer rapidamente por meio de esforço e conhecimento, que também é gerado e promovido dentro e fora das mineradoras. “Estou na empresa há aproximadamente 10 anos. Iniciei como estagiária no departamento de exportação, depois fui promovida à técnica de comércio exterior e após a conclusão do curso de Administração e Pós-graduação em Logística, fui promovida à analista de importação e posteriormente à coordenadora de Suprimentos, que abrange a contratação de serviços nacionais, internacionais, materiais no Brasil e exterior, além da logística, tanto no mercado nacional, quanto internacional (importação e exportação)”, conta Tatiane Nobre.
Anuário – Com edição bilíngue (português/inglês), o Anuário faz uma radiografia completa da mineração paraense, apresentando ao público, além da participação das mulheres na mineração, o desempenho do setor mineral na balança comercial, saldo das exportações, geração de empregos, projetos de responsabilidade social, ações de sustentabilidade e futuros empreendimentos na região. O anuário terá tiragem de cinco mil exemplares impressos.
Serviço: O lançamento do 5º Anuário Mineral do Pará será dia 17 de março, a partir das 19h30, no Espaço São José Liberto.
Fonte: Ibram