Um total de 4 milhões de dólares foi investido na exploração de tungstênio (scheelita) no município de Bodó, região Seridó do Rio Grande do Norte, a 188 quilômetros de Natal. O investimento está sendo administrado pelo fundo FKG (Farallon Krepel Goldberg) e a expectativa é que o capital seja multiplicado por 18 até 2020.
Para descobrir a potencialidade do minério localizado em Bodó, um time de especialistas pesquisou a quantidade de tungstênio presente nas dunas da região e confirmou a viabilidade econômica do projeto. Os recursos destinados à exploração já começaram a ser investidos e a ideia é aproveitar a euforia em torno da busca por terras raras e outros minérios cuja demanda vem sendo impulsionada pela China.
Na análise do fundo, o fato da China ser o maior produtor mundial com alto consumo de tungstênio o minério está faltando no mercado. Administrador do FKG, o advogado Daniel Goldberg, acredita que essa é a oportunidade para ganhar dinheiro com o minério, uma vez que o preço do tungstênio subiu dez vezes na última década.
Para o secretário do Desenvolvimento Econômico, Silvio Torquato, o setor mineral do RN vive um momento positivo de atração de investimentos. O RN tem que aproveitar a oportunidade e a perspectiva para ampliar cada vez mais as oportunidades do setor mineral. O Governo trabalha para dar todas as condições para os investidores se sentirem bem recebidos e terem um ambiente propício para os negócios.
Com um capital de 1 bilhão de dólares, o FKG é um fundo dedicado a colocar dinheiro nos chamados investimentos exótico projetos que não são atendidos por bancos nem pelos fundos de investimentos tradicionais – no Brasil e em outros países da América Latina.
Mineração
No atual governo, o Rio Grande do Norte voltou para o mapa da mineração do Brasil. A prova é que algumas fábricas e minas já estão em plena atividade no interior e a perspectiva é que este segmento coloque o RN em destaque no cenário nacional.
Já foram instaladas seis novas indústrias. Em Santana do Seridó, a Prime Mineração, a Casa Grande Mineração, em Parelhas, em Apodi, a Limestone do Brasil. A Mineração Currais Novos, naquela cidade. A Mineradora Nosso Senhor do Bonfim, em Lajes e a Mizu Cimentos, que está dinamizando a economia na região de Baraúna.
Até o final de 2014 serão mais de R$ 2 bilhões em investimento no setor da mineração do RN.
Fonte: IBRAM