BNDES prevê desembolsar R$ 500 bi para Plano Brasil Maior até 2014

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Como parte da nova política industrial do governo Dilma, chamada de “Plano Brasil Maior”, que está sendo lançada hoje em Brasília, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou uma série de medidas “que permitirão maior agilidade na concessão de financiamentos e redução de custos do investimento”, segundo divulgação no site do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).

Para o Programa Brasil Maior o BNDES prevê desembolsar cerca de R$ 500 bilhões em financiamentos ao setor produtivo, entre 2011 e 2014. Segundo a divulgação, R$ 262 bilhões desse total serão destinados a setores intensivos em conhecimento, R$ 200 bilhões voltados ao fortalecimento das micro, pequenas e médias empresas, R$ 70 bilhões para o desenvolvimento de cadeias de suprimento em energias, R$ 52 bilhões para diversificação de exportações, R$ 34 bilhões em produção sustentável e R$ 7 bilhões em inovação.

Com orçamento de R$ 6,7 bilhões e taxa fixa de juros de 8,7% para grande empresa e 6,5% para micro, pequenas e médias empresas, está sendo lançada uma nova etapa do programa Revitaliza, do BNDES está sendo lançada, com o objetivo de “fortalecer o setor produtivo e ampliar a competitividade do parque industrial”. O programa é focado no apoio aos setores mais afetados pela competição com países asiáticos e pela valorização cambial, destacou a divulgação, e terá prazo de vigência até 31 de dezembro de 2012.

O setor de autopeças foi incluído nesta versão do programa Revitaliza, que busca apoiar investimentos dos segmentos: bens de capital, têxtil e confecção, calçados e artefatos de couro, software, prestação de serviços de tecnologia da informação, pedras ornamentais, beneficiamento de madeira, beneficiamento de couro, móveis de madeira, frutas in natura e processadas e cerâmicas, detalha a divulgação.

Dentre as novas medidas foi ampliado o orçamento do BNDES Progeren, dos atuais R$ 3,4 bilhões para R$ 10,4 bilhões, com taxas de juros de 10% a 13% ao ano. Foi ampliado também o prazo total de financiamento, de 24 meses para até 36 meses, com 12 meses de carência, e prazo de vigência até dia 31 de dezembro.

Segundo a divulgação do plano no site do Mdic, o conjunto de medidas vem acompanhado pela extensão do prazo de utilização dos recursos do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) até junho de 2012, inclui novos setores e novos programas: partes e componentes, equipamentos TICs (tecnologia da informação e comunicação) produzidos no país com tecnologia nacional, ônibus híbridos, e Inovação Produção.

Fonte: Valor

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