A intenção é desencadear um movimento em prol do desenvolvimento da região, tanto por parte de agentes locais como dos destinos que moram em outras cidades e podem articular em favor dos municípios que compõem o Oeste do Estado.
O assessor da AGDR Benedito Laureano explica que, apesar do grande potencial que apresenta, o Oeste goiano se desenvolve em ritmo lento se comparado às regiões mais desenvolvidas do Estado. A participação da região no Produto Interno Bruto – PIB do Estado caiu de 10% para 4,5% e a população apresentou queda de 13,6% para 5,7% nas últimas cinco décadas.
O presidente da AGDR, Wilter Coelho, justifica a realização do fórum como parte da estratégia do Governo de fomentar o desenvolvimento regional em todo o Estado. Ele também defende uma intervenção articulada e imediata para permitir a exploração racional e sustentável do potencial da região, formada por 43 municípios. A atividade mais expressiva é a pecuária extensiva, cujos índices de produtividade ainda são baixos. São cinco os municípios com perfil agropecuário, três industriais, oito multissetoriais. No restante, há pouca geração de riqueza e dependência acentuada das prefeituras.
A região tem subsolo rico em rochas ornamentais, predominantemente o granito, com maiores ocorrências de granito vermelho e rosa nos municípios de Jaupaci, Fazenda Nova, Jussara e Piranhas. Entretanto, ainda existem gargalos na indústria de rochas, principalmente no que diz respeito ao transporte, devido à distância de Goiás aos portos de embarque para exportação.
A formação da Rede Oeste será discutida na reunião, onde os participantes serão recepcionados pelo presidente da Agência. A diretora técnica da AGDR, Paula Amorim, fará uma apresentação sobre o Oeste do Estado, seguida de debate a respeito da cooperação para o desenvolvimento regional.
Mais informações: (62) 3201-3955
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