Orientadas pela temática da ‘Eficiência Produtiva com Inclusão Sócio-Ambiental’, as palestras, estudos de caso e os debates, além de informar os participantes sobre a real situação de vários APLs localizados em todo o território nacional, serviu para criar laços ainda mais fortes entres técnicos, pesquisadores, empresários, coordenadores e gestores de APLs de Base Mineral do País, além de balizar as ações e projetos que serão discutidos durante a aprovação do Plano de Desenvolvimento da Rede.
Para o diretor tesoureiro do Sindicato da Indústria do Gesso do Estado de Pernambuco, Hidelberto Alencar, os seminários nacionais de APLs de base mineral chegaram em boa hora para ajudar os pequenos produtores minerais que trabalham organizados em arranjos produtivos. “Os Seminários Nacionais do setor demonstraram a importância que este tipo de encontro tem para as pessoas que trabalham com APLs no Brasil. Já estamos aguardando a realização do próximo Seminário”, conta.
O presidente do www.sindusgesso.org.br/Sindugesso e também anfitrião do V Seminário, Josias Inojosa Filho, elogiou a oportunidade do estado em poder participar do V Seminário: “É um prazer e uma honra receber este evento aqui em Pernambuco. Nossa expectativa é de que a rede se torne instrumental fundamental na troca de informações, para pensar o futuro desse setor que é tão importante para o Brasil, especialmente, na geração de emprego e renda”, completa.
A metodologia aplicada durante o V Seminário foi o de exposição de palestras, estudos de caso e debates através de 5 painéis. A seguir alguns dos assuntos abordados:
Painéis:
1° Painel: Políticas Públicas
Com apresentações de representantes dos Ministérios participantes da Rede APL Mineral como Elzivir Guerra do Min. da Ciência e Tecnologia (MCT), René Villela do Min. do Meio Ambiente (MMA) Fernando Kleiman do Min. Do Trabalho e Emprego (MTE); e o estudo de caso sobre a Rede de Apoio aos APLs do Paraná apresentado pelo coordenador do Grupo de Trabalho Gestão e Governança, Nóe Vieira; e o estudo de caso sobre a RedeAPLmineral apresentado por Mariano Laio (MCT).
2° Painel: Qualidade e Produtividade
Contou com a participação de Fernando Souto (MCT) falando sobre a qualidade para competitividade empresarial no segmento de rochas ornamentais; Amado Cavalcante do ASCENO apresentou o caso de gestão do Arranjo Produtivo de Cerâmica Vermelha do Norte Goiano.
3º Painel: Mercado com Responsabilidade Social
O palestrante Robson Gonçalves Matos, do Sebrae Nacional, falou da atuação da instituição junto às cooperativas de pequenos e médios empresários do País. Robson destacou que os principais desafios do cooperativismo envolvem a necessidade de fomentar a cultura do cooperativismo no Brasil, promover a viabilidade econômica-financeira, investir na qualificação profissional e na consolidação de modelos de gestão e operação como os principais desafios a serem enfrentados pelos empresários do setor mineral. O painel contemplou, também, estudo de caso apresentado pelo superintendente da Superintendência de Geologia e Mineração do Estado de Goiás, Luiz Fernando Magalhães, que falou da política pública de crédito para o setor no estado, a qual sofreu profunda s modificações instituindo um Fundo de fomento a mineração: FUNMINERAL.
Gutenberg Martins do DNPM/RN falou da experiência no APL de Pegmatitos do RN/PB em busca da legalização da atividade extrativa. A ação se deu por meio de projeto que teve como objetivo criar condições necessárias para a expedição de títulos minerários, desta forma legalizando lavras irregulares.
4º Painel: Sustentabilidade Ambiental
Contou com as apresentações de: Wilfred Brandt (diretor presidente da fundação Alexander Brandt); José Milton da Silva (Faciagra), com Alternativas energéticas e sustentabilidade; PHD Belarmino Lira, falou da secagem de minerais; Paulo Dantas versou sobre a evolução da queima da cerâmica vermelha no APL da Cerâmica Vermelha do Baixo Jaguaribe; e o coordenador da DTTM- MME José Marcos. Francisco Holanda e Carlos Peiter, ambos pesquisadores do CETEM, falaram do aproveitamento de rejeitos de industrias de rochas ornamentais nos estados do Ceará e do Rio de Janeiro. Marcelo Morais, coordenador do APL Opala do Piaui falou do seu trabalho com resíduos da produção da gema Opala na fabricação de tijolo ecológico e areia para a construção civil.
A comissão organizadora decidiu por unanimidade que a cidade do Rio de Janeiro será a sede do VI Seminário Nacional de APLs de Base Mineral que acontecerá em outubro de 2009.
Diversas Apresentações estão disponíveis AQUI
Fonte: RedeAPLmineral