sab, 25/08/2007 – 12:00
De acordo com o coordenador do Conselho Setorial da Indústria Mineral da Fiep e presidente do Sindicato das Indústrias de Calcário do Paraná, Cláudio Grochowicz, desde 2004, a entidade apóia e desenvolve Arranjos Produtivos Locais no Paraná. A Rede PR APL trabalha com 22 Arranjos, sendo dois de base mineral: APL de louça e porcelana, em Campo Largo, e APL cal e calcário na Região Metropolitana de Curitiba e nos Campos Gerais.
“Quando os setores se organizam e estabelecem projetos, os resultados aparecem. No APL de Cal e Calcário, um dos exemplos mais concretos foi a criação de uma central de compras e vendas, que reduziu os custos da comercialização e ampliou a oferta de produtos”, afirmou Grochowicz.
O diretor presidente da Mineropar, Eduardo Salamuni, ressaltou que os APLs são uma forma “inteligente” e “eficaz” de um setor que era competitivo entre si. Segundo Salamuni, os APLs levam à prática de boa gestão, incrementam a tecnologia e o relacionamento interempresarial entre as micro, pequenas e médias empresas, além de promover o desenvolvimento sustentável.
“A mineração é necessária. Tudo que está ao nosso redor vem da mineração. É por este motivo que o setor deve se unir para exigir a formalização da atividade e o enquadramento nas leis existentes”, disse.
Carlos Nogueira Junior, do Ministério de Minas e Energia, afirma que o Paraná, em comparação a outros estados, tem uma estrutura mais organizada e metodológica no trabalho com arranjos produtivos locais.
Arranjos Produtivos Locais de diversos estados participaram das discussões. Os APLs de Santo Antônio de Pádua (RJ) e de Pegmatito (RN) falaram sobre governança. Já o APL de Cal e Calcário da RMC de Curitiba falou sobre o desenvolvimento e inovação tecnológica que a organização em arranjo proporcionou às indústrias.
Fonte: Bem Paraná