O X Seminário Nacional de Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral e o VII Encontro RedeAPLmineral entrou no seu segundo dia de atividades apresentando três temas de discussão: Módulo I – Formalização e Organização da Produção Mineral; Módulo II – Eficiência Produtiva e Sustentabilidade: Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) de Produtos da Indústria Mineral e Módulo III – Tecnologia e Inovação para Competitividade e Sustentabilidade Mineral.
O primeiro Módulo foi dividido, na primeira parte quem coordenou foi o representante do DRM/RJ, Flávio Erthal, participaram Elzivir Guerra (MME), Anderson Gomes da Silva (Iema) e Olivia Tirello (Centrorochas). Foram debatidos o Marco Regulatório da Mineração e os APLs de Base Mineral, o Modelo de Licenciamento Ambiental para a Mineração – caso ES – e Visão do Setor Empresarial sobre as Políticas Públicas para os APLs de Base Mineral.
Durante o debate do Módulo, Elzivir ressaltou que as formalizações e organizações demandam tempo, paciência e perseverança. “Estamos aguardando o Novo Marco Regulatório encaminhado pela presidente Dilma Rousseff para o Congresso Nacional, esse documento direcionará o caminho para a concretização das empresas do setor mineral,” observou Elzivir.
Cristina Santos (Secretaria de Desenvolvimento do ES) coordenou a segunda parte do Módulo I, que contou com a presença de Helena Greco (SEBRAE Nacional), Luis Mauro Gomes Ferreira (MME) e Regina Lúcia Gonzalez (APL de Areia de Piranema/RJ). Atuação do SEBRAE nas Cadeias Produtivas de Base Mineral com Enfoque nos Agregados da Construção Civil, Formalização e Organização da Produção Mineral em Arranjos e Aglomerados de Produções Locais de Base Mineral e Experiência de Formalização e Organização da Produção Mineral no APL de Areia de Piranema (RJ) foram os temas tratados nessa metade do Módulo I.
Luis Mauro lembrou que o trabalho de atualização dos dados sociais e econômicos das empresas do setor está a todo vapor e em dois anos será finalizado dois relatórios o do Inventário da Mineração e Pequena Escala de Minerais Metálicos e o de Gemas. “Vale lembrar que o setor como um todo não se pronuncia, as pequenas e médias empresas não tem voz, com esses relatórios teremos mais clareza no cenário da mineração”.
Após um intervalo, teve inicio o Módulo II coordenado por Gilberto Freire Rangel (IFES). Participaram Elizabeth Cavalcanti (INMETRO), Mônica Castoldi Borlini Gadioli (CETEM) e Carlos Augusto Xavier Santos (Associação Brasileira De Cerâmica). Estavam em pauta: Programa Brasileiro de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), ACV de Produtos de Rochas Ornamentais e ACV de Cerâmica Vermelha. Carlos Augusto observou que, cada vez mais, empresas do setor mineral vem utilizando fontes alternativas, como é o caso da venda de credito de carbono. “As empresas estão dando mais espaço para a sustentabilidade, e isso podemos verificar com o aumento de interesse sobre o Programa de ACV,” destacou Carlos.
O Módulo III foi o ultimo do dia, quem coordenou foi Sônia Dalcomuni (UFES). Eder Martins (Embrapa/Cerrados), José Roberto de Oliveira (IFES), o coordenador da RedeAPLmineral, Francisco W. Hollanda (Cetem), Valério Raymundo (Sindicato da Indústria de Rochas Ornamentais, Cal e Calcários do ES) e Emerson Dias (Sindicer). Desenvolvimento de Tecnologia e Inovação para Aproveitamento de Resíduos Sólidos e Reuso de Água em APLs de Base Mineral, APLs de Agrominerais, Aproveitamento de Resíduos de Serrada como Corretivo de Acidez do Solo e Eficiência Enérgica nas Indústrias de Cerâmica Vermelha.
Francisco Hollanda alertou: o setor deve buscar inovação, ele não deve esperar só pela natureza. Além disso, temos que cuidar de todo o processo de criação dos produtos do setor, isso refletirá no seu crescimento nacional e internacional,” disse Francisco finalizando o dia de debates.
Fonte: Equipe de Comunicação RedeAPLmineral