A Finep e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovaram R$ 3,58 bilhões para dois programas voltados para inovação nos setores de química e mineração – o Plano de Apoio ao Desenvolvimento e Inovação da Indústria Química (PADIQ) e o Plano de Desenvolvimento, Sustentabilidade e Inovação no Setor de Mineração e Transformação Mineral (Inova Mineral).
As duas instituições anunciaram os 27 planos de negócios já selecionados pelo PADIQ, que somam R$ 2,4 bilhões, e lançaram o edital para seleção de planos de negócios que serão apoiados pelo Inova Mineral, programa que apoiará o setor com R$ 1,18 bilhão. “O trabalho articulado das duas instituições de fomento, desde o lançamento dos primeiros Programas Inova, em 2013, vem mostrando resultados importantíssimos e o desdobramento dessa parceria vai continuar a dar frutos promissores”, disse Victor Hugo Odorcyk, Diretor de Inovação da Finep. Segundo a Diretora de Indústria e Insumos Básicos do BNDES, Cláudia Prates, “o formato dos programas Inova, desde o PAISS, é hoje verdadeiro benchmarking de excelência em resultados”.
Os dois programas financiarão investimentos em inovação voltados para projetos sustentáveis, que incluem, por exemplo, redução de emissão de poluentes, eficiência energética, além de recuperação e conversão de resíduos agrícolas e subprodutos industriais em produtos químicos com vasta aplicação em bens de consumo, tais como tintas, cosméticos e peças de plásticos.
Entre os planos selecionados do PADIQ estão investimentos em P&D e Inovação para substituição de produtos potencialmente alergênicos ou carcinogênicos, em aplicações que incluem artigos infantis como mamadeiras e chupetas, desenvolvimento de fibras de carbono para os setores aeroespacial, automobilístico, esportes, industrial (como o de petróleo e gás) e o eólico, até o desenvolvimento de fragrâncias a partir de frutas, flores e plantas brasileiras.
Já o Inova Mineral apoiará planos de negócios para desenvolvimento de tecnologias de produção de materiais aplicados na geração de energia solar e eólica, e em dispositivos acumuladores de energia, essenciais, por exemplo, para o desenvolvimento do mercado de carros elétricos. Tais materiais, à base de silício, lítio e terras raras, são determinantes para a evolução desses setores, que trarão impactos ambientalmente positivos.
Fonte: Brasil Mineral