Entrevista: Carlos Henrique Xavier Araújo

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De 13 a 16 de maio acontece, na cidade de Palmas, o Congresso Tocantinense de Engenharia e Mineração (CONTEM) 2014. O evento é promovido pelo Centro Acadêmico de Engenharia de Minas da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), e será realizado no Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP) da ULBRA. Na oportunidade, serão discutidas a atual situação, o planejamento e as futuras ações do setor de engenharia e mineração no estado tocantinense.

Carlos Henrique Xavier Araújo é um dos organizadores do congresso e do Simpósio Tocantinense de Engenharia e Mineração (SIMTEE) 2014. Estudante de Engenharia de Minas do CEULP/ULBRA, Carlos é voluntário no Centro Acadêmico de Engenharia de Minas e trabalha na consolidação e divulgação da mineração tocantinense.

Para saber mais sobre os avanços do setor mineral de Tocantins e a realização do Contem, o Portal da RedeAPLmineral conversou com Carlos Henrique. Confira a seguir a entrevista.

RedeAPLmineral – Conte um pouco sobre sua história profissional. Como você iniciou a sua trajetória no setor mineral?

Carlos Henrique – Comecei os estudos em 2010 quando fui aprovado no vestibular de Engenharia de minas do CEULP/ULBRA em Palmas Tocantins. Um curso que até então era pouco conhecido na região. Quando iniciei as matérias específicas do curso, encontrei nelas algo que me fascinou e fui ficando cada vez mais interessado no setor mineral e nas suas perspectivas, logo acabei me envolvendo nos movimentos estudantis e entrei para o Centro Acadêmico com o intuito de estar mais alinhado na busca por conhecimento e relações profissionais.

RedeAPLmineral – Como está a atual situação da engenharia e da mineração no Estado do Tocantins?

Carlos Henrique – A Engenharia é um dos fortes do Estado, nos setores de Civil e Mineração que estão em constante desenvolvimento. Baseado nas mudanças constantes da indústria Tocantinense, o CEULP/ULBRA deu inicio a criação do curso de Engenharia de Minas, que em cinco anos de existência, conseguiu atingir grandezas imensuráveis e tornando-se deste modo referência para outras engenheiras existentes em Palmas/TO.

Todavia, ressaltamos no que tange o cenário tocantinense de mineração, que devido às inúmeras ocorrências minerais catalogadas, o estado possui reservas relevantes de agregados para os setores da construção civil e agricultura; Além disse mensura-se a ocorrências diversas espécies de calcário dolomítico e calcítico, usados basicamente na fabricação de insumos para cimento e corretores de solo; além da existência de minérios como a zirconita, fosfato, ouro, manganês, ferro, entre outros.

RedeAPLmineral – O Estado do Tocantins possui um espaço considerável em áreas requeridas para pesquisa mineral. Fale um pouco mais sobre esse dado.

Carlos Henrique – Em relação às áreas requeridas, o Tocantins desperta muito interesse devido ao seu potencial logístico. Grande parte dos requerimentos se dá para substâncias metálicas e a outra parte se divide entre o calcário, fosfato, área e cascalho. No entanto existem algumas áreas que realmente são pesquisadas enquanto outros requerimentos são apenas para especulação. Porém desde 2012 o número de áreas para pesquisa vem caindo justamente pela demora no governo em determinar como será o novo marco regulatório da mineração.

RedeAPLmineral – Qual a importância na realização de eventos como o CONTEM e o SIMTEE?

Carlos Henrique – Ofertar este tipo de atração à tocantinense é certamente um dos rumos a serem seguidos para expor a região à uma posição de destaque no cenário nacional da mineração, tanto pela produção de conhecimento cientifico como pelo potencial de produção mineral. Hoje o CONTEM torna-se o principal evento voltado para mineração no estado, o SIMTEE mostra-se por sua vez necessário como principal elo entre os meios profissionais e acadêmicos, com a visão sistêmica para o desenvolvimento de políticas e ações sob o posicionamento do engenheiro no mercado de trabalho e as atuais exigências deste.

Contudo o sucesso de todo o evento e ações paralelas dá-se pela união e por vasto trabalho em equipe, no qual cada detalhe é pensado e/ou idealizado pela Diretoria Geral do CONTEM e SIMTEE.

A Diretoria é composta pelos integrantes Carlos Henrique Xavier Araújo, Wallas Marques da Silva, Pablo Henrique Araújo Oliveira, Amanda Sales, Allan Valentim, Gustavo leal, Helen Teotonio, Karen Valentin e Rodrigo Gil.

RedeAPLmineral – Quais são os próximos passos do Centro Acadêmico de Engenharia de Minas da ULBRA?

Carlos Henrique – Em três anos de mandato, a atual gestão conseguiu findar um trabalho profissional, relevante e reconhecido por diversas esferas sociais, comunidade acadêmica, meio profissional, entre outros, ligados à mineração. O CAEMIN (Centro Acadêmico de Engenharia de Minas) visa em suas políticas de atuação qualificar o conhecimento, fomentar a fraternidade, humildade e perseverança no meio em que atuamos, para que juntos possamos ir longe. Tal que o CONTEM e SIMTEE surgiram a partir do desenvolvimento e aprimoramento técnico da Semana de Engenharia, Mineração e Ambiente do CEULP/ULBRA; realizado em maio de 2013; no qual após notabilidade regional, a direção do CAEMIN já passara a vislumbrar um acontecimento maior, que pudesse agregar valor e posteriormente desempenhar e atrair olhares para a mineração no Tocantins. Com isso surgiu à ideia do CONTEM, que baseado no conceito de inovação, podemos desenvolver um evento que demonstrasse e atendesse a necessidade do atual e futuro profissional de mineração. Após o termino do CONTEM E SIMTEE, ocorrerá novo processo eleitoral para diretores do CAEMIN, todavia, o portfólio deixado pela atual gestão, será primordial para dar continuidade do trabalho executado.


Por Comunicação RedeAPLmineral

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