O Serviço Geológico do Estado do Rio de Janeiro (DRM-RJ) publicou, no mês passado, a primeira edição do Panorama Mineral do Estado do Rio de Janeiro, um trabalho coletivo da equipe da Diretoria de Mineração. Nessa ação, foram consolidadas as informações disponíveis sobre o setor mineral fluminense, concentrando os indicadores primários e secundários dispostos tendo como fonte principal a base de dados do Registro Mineral Estadual e as informações do Anuário Mineral Brasileiro, editados pelo Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM).
O Panorama Mineral busca preencher importante lacuna nas informações consolidadas sobre o setor mineral do Estado, em geral subestimado nas estatísticas disponíveis, pois está concentrado nos ditos minerais de uso na construção civil, nas argilas para cerâmica vermelha, nas rochas carbonáticas, nas águas minerais e nas rochas ornamentais. Ou seja, longe daquela mineração tradicionalmente reconhecida no País, fundada nas commodities e nas grandes minas, num Brasil que tem um perfil essencialmente exportador de matérias-primas minerais, muitas delas “in natura” e para insumo da grande indústria, para as quais importantes são os minerais metálicos.
O perfil do Estado do Rio, como o de São Paulo, Paraná e outros estados, é diferenciado. Esta mineração (chamada de “mineração social” por diversos especialistas, para diferenciá-la da mineração tradicional brasileira) tem a responsabilidade de fornecer bens minerais para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, da infraestrutura dos locais onde vivem e, consequentemente, do seu conforto e dignidade. Conheça o Panorama Mineral do Estado do Rio de Janeiro – 2012 acessando www.drm.rj.gov.br.
Fonte: DRM-RJ